sábado, 22 de novembro de 2008

O Conceito de Arché

Introdução

Os primeiros filósofos, chamados pré-socráticos buscam a arché, o princípio absoluto (primeiro e último) de tudo o que existe. A arché é o que vem e está antes de tudo, no começo e no fim de tudo, o fundamento, o fundo imortal e imutável, incorruptível de todas as coisas, que as faz surgir e as governa. É a origem, mas não como algo que ficou no passado e sim como aquilo que, aqui e agora, dá origem a tudo, perene e permanentemente. Dentre os pré-socráticos, veremos Tales, Anaximandro e Anaxímenes.

1. Pré-Socráticos (Tales, Anaximandro e Anaxímenes)


No princípio, vários sentimentos conduziram o homem à Filosofia, e o fizeram questionar sobre o que é a Natureza, o Universo e o seu papel em tudo isso. É um dado da experiência mais imediata que o universo é constituído de uma multiplicidade de coisas ou de seres, que podem até conflitar entre si, mas que formam uma unidade sólida e harmoniosa (uno-verso). Responder a pergunta do que e de como isso se originou é importante para o homem no sentido dele saber como se relacionar com o seu exterior. [1]

A physis (que pode ser traduzido por natureza mas, em um sentido mais amplo, significaria origem ou realidade) [2] é o ponto chave desse questionamento. Inquirir sobre a physis de algo era remontar à sua matriz primeira. Inquirir sobre a physis, sem qualquer especificação, era então remontar a matriz primeiríssima de onde tudo brota.

Para os gregos tudo vivia ou existia pela e na physis. Na Jônia, por motivos sócio-econômicos (artesanato, comércio e contato com o estrangeiro), iniciou-se a racionalização sobre a origem da totalidade, desprezando as tradições míticas anteriores. A busca pelo sentido de tudo será feita, não pela fantasia e o dinamismo que a caracteriza, mas pela razão, que é transparente a si mesma e que pode admitir apenas as interpretações que se julgarem lógicas. Em suma, é na Jônia onde primeiro se observa tentativas de responder o que é a physis e do que ela é feita.

O filósofo pré-socrático Tales, da cidade de Mileto na Jônia, foi o iniciador da filosofia da physis afirmando a existência de um princípio único e que tal princípio era a Água. Como princípio único (que posteriormente seria chamado de Arché por Anaximandro), entendemos como a fonte ou origem, foz ou termo último, e permanente sustento (ou substância) de todas as coisas.
Para Tales, tal princípio era a água. Portanto, não se aceitava mais representações extraídas da imaginação, nem figurações fantástico-poéticas: passou-se agora do mito ao logos, acarretando naturalmente no nascimento da Filosofia.

A afirmação de Tales de que tudo se origina da água pode parecer ingênua, mas a sua intuição é coerente com o fato de que a vida surgiu na água (teoria unanimemente aceita nos dias de hoje).

Foi Anaximandro quem introduziu o termo Arché para designar a realidade primeira e última de todas as coisas. Ele foi mais profundo do que Tales ao afirmar que tal princípio era o Apeíron (sem “peras”, limites ou determinações, tanto externas como internas), o infinito, ilimitado ou indeterminado, ao invés da água de Tales, relembrando o filósofo oriental Lao Tsé, anterior a Anaximandro, que o designou por o Inominável, na coletânea de seus fragmentos conhecida por Tao Te King. [3]

O fato de o princípio gerar e abraçar infinitos universos, e não ser determinável como a água, torna-o espacialmente infinito e qualitativamente indeterminado, sem princípio nem fim, ingênito e imperecível, e, por isso mesmo, pode ser o princípio das outras coisas.

Seria um erro negar importância religiosa a essa sublime concepção do divino, pois é incontestável que não se pode dar nenhuma forma superior de religião sem a idéia do infinito e do indeterminado. Tales e Anaximandro também afirmaram que tudo estava cheio de deuses, ou seja, tudo é divino por ser manifestação do princípio divino infinito.

O que caracteriza a concepção do divino em Anaximandro é o naturalismo em lugar de ver no divino a outra dimensão do mundo; eles vêem nele a própria essência do mundo, a physis de todas as coisas. O divino deixou de ser transcendente para se tornar imanente.
Anaximandro tenta também explicar como todas as coisas nascem do infinito (Apeíron). Isso aconteceria por um processo de separação ou um destacamento dos contrários (quente-frio, seco-úmido) do princípio uno, segundo uma razão intelectual, ou movimento eterno, gerado talvez pela tendência dos contrários de se impor um ao outro. Vale ressaltar a coerência dessa intuição com os dados da ciência moderna, no sentido da matéria ser formada pelo movimento de partes opostas (próton-elétron)

Anaximandro ainda afirmaria que os primeiros animais nasceram no elemento líquido e, pouco a pouco, vieram para o ambiente seco, mudando o seu modo de viver por um processo de adaptação ao ambiente, extremamente coerente com as teorias evolucionistas de Charles Darwin. Ele afirmaria também que a Terra não tem necessidade de uma sustentação material e se sustenta por equilíbrio de forças, também coerente com a teoria gravitacional de Isaac Newton. Essas afirmações mostram o quanto o logos se distanciou do mito com Anaximandro.

Anaxímenes, discípulo de Anaximandro, corrige a teoria do mestre em alguns pontos, principalmente no que diz respeito ao princípio, e em como as coisas são geradas a partir dele. Ele afirma que o princípio é determinado, e que é o Ar, ar infinito. [4]

As razões que levaram Anaxímenes a modificar o princípio do seu mestre seria por não se compreender bem de que modo os contrários gerariam as várias coisas. Ele então buscou uma outra solução, colocando o ar como Arché, porque o ar, melhor que qualquer outra coisa, se presta à variações, e também devido a necessidade vital deste para os seres vivos.

Anaxímenes determina também qual é o processo que do Ar faz derivar todas as coisas: trata-se da rarefação e da condensação. A rarefação do ar daria origem ao fogo e a sua condensação daria origem à água e depois à terra. Em outros aspectos, ele permaneceu fiel a filosofia do mestre.
Anaxímenes, com sua filosofia, influenciou os antigos muito mais que os seus predecessores (Tales e Anaximandro), exatamente pela introdução do processo de rarefação e condensação, fornecendo a causa dinâmica que faz todas as coisas derivarem do princípio uno, da qual Tales não tinha mencionado, e Anaximandro só soube determinar inspirando-se em concepções órficas. Ele fornece portanto uma causa que está em perfeita harmonia com o princípio uno, tornando assim o naturalismo jônico plenamente coerente com as próprias premissas.

2. Justificativa do Termo

Os filósofos pré-socráticos são assim denominados não apenas pelo fato de virem cronologicamente antes de Sócrates (por volta de 470 a.C.), mas também pela razão de que discutiram temas que Sócrates praticamente desconsiderou ou mesmo rejeitou. Ou seja, Sócrates não deu muita importância à cosmologia, e os pré-socráticos foram cosmólogos. Sócrates se preocupou com o homem. Enquanto isso, os pré-socráticos queriam mostrar um princípio único para o cosmos. Queriam ver e seguir a physis. [5]

Com o advento da filosofia na Grécia Antiga, mais especificamente na ilha de Mileto com Tales e os seus discípulos, o homem deixa de observar a physis apenas do ponto de vista mítico-religioso, e passa a investigar a realidade em sua estrutura primordial; tenta descobrir o fundamento e o princípio de todas as coisas, a Arché.

Dos filósofos do nosso tempo, três deles deram importância especial aos pré-socráticos: Martin Heidegger (1889-1976), Karl Popper (1902-1994) e Friedrich Nietzsche (1840-1900). [6] Suas interpretações sobre os antigos gregos giraram em torno dessa questão sobre a cosmologia como um modo de fazer filosofia.

Os historiadores da filosofia inspirados em Heidegger dividiram os pré-socráticos em jônios e eleatas. Seria próprio dos primeiros a construção de uma cosmologia. Seria a característica dos segundos fazer ontologia. Heráclito (por volta de 535) seria cosmólogo, enquanto que Parmênides (por volta de 515 A.C.) teria feito ontologia. Heráclito teria ficado na physis na medida em que elegeu o fogo como elemento que melhor poderia caracterizar o cosmos.

Este, enfim, nada seria senão a transformação contínua, o fluxo do devir. Parmênides, por sua vez, ao dizer que “o ser é e o não ser não é” teria fixado o reino daquilo que é – o ser – e, portanto, a noção de como o nosso verbo expressa a lógica das coisas e, então, as coisas mesmas.

Para os filósofos pré-socráticos, a Arché (ἀρχή; origem), seria um princípio que deveria estar presente em todos os momentos da existência de todas as coisas; no início, no desenvolvimento e no fim de tudo. Princípio pelo qual tudo vem a ser. Segundo Rudini Sampaio, [7] “A fonte ou origem, foz ou termo último, e permanente sustento (ou substância) de todas as coisas”. Assim, é a origem, mas não como algo que ficou no passado e sim como aquilo que, aqui e agora, dá origem a tudo, perene e permanentemente.

A Arché, no pensamento pré-socrático, é a fonte subjacente e fundamental do ser de todas as coisas. [8] Este pensamento surge, abolindo-se a atuação de vontades divinas divergentes, chegar-se-á a um divino neutro imparcial: a divina Arché das cosmogonias dos primeiros filósofos. [9]

3. Definições
Tales de Mileto : A água
Para Tales, a Arché seria a água. Jostein Gaarder [10] observa que provavelmente ao visitar o Egito, Tales observou que os campos ficavam fecundos após serem inundados pelo Nilo. Assim como, depois da chuva, apareciam rãs e minhocas. Tales então viu que o calor necessita de água, que o morto resseca, que a natureza é úmida, que os germens são úmidos, que os alimentos contêm seiva, e concluiu que o princípio de tudo era a água. É preciso observar que Tales não considerava a arché água como nosso pensamento de água líquida, e sim, na água em todos os seus estados físicos. Tudo, então, seria a alteração dos diferentes graus desta. Aristóteles atribuiu a Tales a idéia de uma causa material como origem de todo o universo.
Anaximandro de Mileto : O apeíron
Rudini [11] observa que Anaximandro tinha um argumento contra Tales: o ar é frio, a água é úmida, e o fogo é quente, e essas coisas são antagônicas entre si, portanto um elemento primordial não poderia ser um dos elementos visíveis, teria que ser um elemento neutro, que está presente em tudo, mas está invisível. Anaximandro foi um dos pré-socráticos que mais se difereciaram na sua concepção da Arché por não a ver como um elemento determinado, material. Considerava o infinito como o princípio das coisas, e o chamou de apeíron, considerava então, que o limitado não poderia ser a origem das coisas limitadas. Explica que as coisas nascem do infinito através de um processo de separação dos contrários (seco-úmido). "Anaximandro ainda afirmaria que os primeiros animais nasceram no elemento líquido e, pouco a pouco, vieram para o ambiente seco, mudando o seu modo de viver por um processo de adaptação ao ambiente, extremamente coerente com as teorias evolucionistas de Charles Darwin."
Anaxímenes de Mileto : O ar
Anaxímenes, discípulo de Anaximandro, discorda de que os contrários podem gerar várias coisas [12]. Colocou o ar como Arché, porque o ar, melhor que qualquer outra coisa, se presta à variações, e também devido a necessidade vital deste para os seres vivos. A rarefação e condensação do ar forma o mundo. A alma é ar, o fogo é ar rarefeito; quando acontece uma condensação, o ar se transforma em água, se condensa ainda mais e se transforma em terra, e por fim em pedra. Destacou-se por ser o primeiro a fornecer a causa dinâmica que faz todas as coisas derivarem do princípio uno (condensação e rarefação). Do ar dizia que nascem todas as coisas existentes, as que foram e as que serão, os deuses e as coisas divinas.
Xenófanes de Cólofon : A terra
O elemento primordial para Xenófanes é a terra, através do elemento terra desenvolve sua cosmologia. Tudo sai da terra e tudo volta à terra.
Heráclito de Éfeso : O fogo
Heráclito atribuiu o fogo como princípio de todas as coisas. "O fogo transforma-se em água, sendo que uma metade retorna ao céu como vapor e a outra metade transforma-se em terra. Sucessivamente, a terra transforma-se em água e a água, em fogo." Mas Heráclito era mobilista e afirmava que todas as coisas estão em movimento como um fluxo perpétuo. Ou seja, usa o fogo apenas como símbolo de todo este movimento. Heráclito imaginava a realidade dinâmica do mundo sob a forma de fogo, com chamas vivas e eternas, governando o constante movimento dos seres. Descemos e não descemos nos mesmos rios; somos e não somos.
Pitágoras de Samos : O número
Os pitagóricos [13] interessavam-se pelo estudo das propriedades dos números, para eles o número (sinônimo de harmonia) era considerado como essência das coisas. É constituído então da soma de pares e ímpares, noções opostas (limitado e ilimitado) respectivamente números pares e ímpares expressando as relações que se encontram em permanente processo de mutação. Teriam chegado à concepção de que todas as coisas são números. O princípio das matemáticas é o princípio de todas as coisas.
Empédocles de Agrigento : Os quatro elementos
Empédocles acreditava que a natureza possuía quatro elementos básicos, ou raízes: a terra, o ar, o fogo e a água. Não é certo, portanto, afirmar que “tudo” muda. Basicamente, nada se altera. O que acontece é que esses quatro elementos diferentes simplesmente se combinam e depois voltam a se separar para então se combinarem novamente. O que unia e desunia os quatro elementos eram dois princípios: o amor e o ódio. Os quatro elementos e os dois princípios seriam eternos e imutáveis, mas as substâncias formadas por eles seriam pouco duradouras. Jostein Gaardner [14] afirma que talvez Empedócles tenha visto uma madeira queimar, alguma coisa aí se desintegra.

Alguma coisa na madeira estala, ferve, é a água, a fumaça é o ar, o responsável é o fogo, e as cinzas são a terra. As verdades não seriam mais absolutas, como nos eleatas, mas proporcionais à medida humana. As coisas são imóveis, mas o que percebemos com os sentidos não é falso. Então, as duas forças atuariam nas substâncias, o amor e o ódio. O amor agiria como força de atração e união, o ódio como força de dissolução. Em quatro fases, existe a alternância dos dois. Estabelece um ciclo, com a tensão da convivência dessas forças motrizes.
Anaxágoras de Clazomena : As homeomerias
Anaxágoras achava que a natureza era composta por uma infinidade de partículas minúsculas, invisíveis a olho nu. Assim, em tudo existia um pouco de tudo. Segundo Jostein Gaarder [15], de certa forma, nosso corpo também é construído dessa forma. Se retiro uma célula da pele de meu dedo, o núcleo desta célula contém não apenas a descrição da minha pele. Em cada uma das células existe uma descrição detalhada da estrutura de todas as outras células do meu corpo. Em cada uma das células existe, portanto, “um pouco de tudo”. O todo está também na menor das partes. Anaxágoras chamou as infinitas partículas de homeomerias, ou sementes invisíveis, que diferiam entre si nas qualidades. Todas as coisas resultariam da combinação das diferentes homeomerias. Todas as coisas estavam juntas, ilimitadas em número e pequenez, pois o pequeno era ilimitado.
Demócrito de Abdera : Os átomos
Os atomistas seguiram a linha de que a natureza era composta por partículas infinitas. Diziam que tudo que realmente existia era constituído de átomos e de vazio (este último os espaços entre os átomos). Os átomos constituíam o que é, e o vazio o que não é. Segundo Demócrito [16], era muito importante definir que os átomos eram indivisíveis, pois caso contrário, a natureza acabaria por se diluir totalmente. Também considera que nada pode surgir do nada, assim, os átomos eram eternos, imutáveis e indivisíveis. O que acontecia, era que eles eram irregulares e podiam ser combinados para dar origem aos corpos mais diversos. Demócrito é considerado o mais lógico dos pré-socráticos. Os homens fizeram do acaso uma imagem como pretexto para a sua própria imprudência.”

Considerações Finais

Neste trabalho, concluímos que o objetivo dos primeiros filósofos era construir uma cosmologia que substituísse a antiga cosmogonia. Em outras palavras, os primeiros filósofos queriam descobrir, com base na razão e não na mitologia, o princípio substancial (a arché) existente em todos os seres materiais.

Vimos que os pré-socráticos ocuparam-se em explicar o universo e examinavam a procedência e o retorno das coisas. Os primeiros filósofos gregos tentaram responder à pergunta: Como é possível que todas as coisas mudem e desapareçam e a Natureza, apesar disto, continua sempre a mesma?
Para tanto, procuraram um princípio a partir do qual se pudesse extrair explicações para os fenômenos da natureza. Um princípio único e fundamental que permanecesse estável junto ao sucessivo vir-a-ser. Tales disse que o princípio de tudo é a água; Anaximandro, o infinito indeterminado, Anaxímenes, o ar; Heráclito, o fogo; Pitágoras, o número; Empédocles, os quatro elementos: terra, água, ar, fogo, em vez de uma substância única.


Referências Bibliográficas


BLACKBURN, S. Dicionário Oxford de Filosofia p.19
GAARDER, Jostein. O mundo de Sofia: Romance da história da filosofia. São Paulo: Companhia das Letras, p. 45-60, 1995.
OS PENSADORES. Grandes Filósofos. São Paulo: Editora Nova Cultura Ltda., p. 10, 2005.

HEIDEGGER, M. Heráclito. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1998; Heidegger, M. Parmênides. Bloomington: Indiana University Press, 1998; Popper, K. The world of Parmenides. Petersen, A. (org.). New York: Routledge, 1998; Nietzsche, F. A filosofia na idade trágica dos gregos. Lisboa: Edições 70, 1987.

SAMPAIO, Rudini Menezes. Disponível em: <http://www.ime.usp.br/~rudini/>. Acesso em: 01 de mar. 2006.



[1] SAMPAIO, Rudini Menezes. Disponível em: <http://www.ime.usp.br/~rudini/>. Acesso em: 01 de mar. 2006.
[2] Explicações detalhadas na página 6.
[3] Ibid., p, 23.
[4] Ibid., p, 35
[5]A phisis é a natureza, mas não no sentido que vemos a natureza atualmente, mobilizados pela nossa mentalidade científica. Ele é processo de surgimento, espontaneidade e, principalmente, fundo que não se esgota na produção do cosmos.
[6]Heidegger, M. Heráclito. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1998; Heidegger, M. Parmênides. Bloomington: Indiana University Press, 1998; Popper, K. The world of Parmenides. Petersen, A. (org.). New York: Routledge, 1998; Nietzsche, F. A filosofia na idade trágica dos gregos. Lisboa: Edições 70, 1987.
[7] SAMPAIO, Rudini Menezes. Disponível em: <http://www.ime.usp.br/~rudini/>. Acesso em: 01 de mar. 2006.
[8] BLACKBURN, S. Dicionário Oxford de Filosofia p.19
[9] OS PENSADORES. Grandes Filósofos. São Paulo: Editora Nova Cultura Ltda., p. 10, 2005.
[10] GAARDER, Jostein. O mundo de Sofia: Romance da história da filosofia. São Paulo: Companhia das Letras, p. 45-60, 1995.
[11] Ibid., p, 76.
[12] Retirado de "http://pt.wikipedia.org/wiki/Arch%C3%A9".
[13] OLIVEIRA, C. G. M. Pré-socráticos. Disponível em: <http://www.filosofiavirtual.pro.br/>.
[14] GAARDER, Jostein. O mundo de Sofia: Romance da história da filosofia. São Paulo: Companhia das Letras, p. 45-60, 1995.
[15] Ibid., p, 52.
[16] CONSCIÊNCIA. Pré-socráticos. Disponível em: <http://www.consciencia.org/>.

Um comentário:

  1. Muito interessante. Principalmente porque o Espírito Santo revela por meio de João, no cap 1 vs 1, que Jesus é tanto o Arché como o Logos. E ainda, em Atos 17:28 o apóstolo Paulo confirma, "Nele vivemos, nos movemos, e existimos", citando poetas gregos. Conclui-se, não há sentido em viver uma vida sem Jesus, somente nele vivemos ou existimos de fato, Aleluia!

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